segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cena 2

Correu para não perder o ônibus, mas o veículo já virava na esquina. A pasta que carregava se abriu e vários papéis voaram. Se jogou ao chão e recolheu os poucos que ficaram. Droga, eram importantes. Olhou no relógio, estava muito atrasado. Saiu em busca de um táxi, não achou. Sentou-se suado no meio fio. Foi quando veio a chuva. Deixou a pasta na calçada e pulou da ponte mais próxima. Não sabia nadar.

8 comentários:

Anônimo disse...

sempre textos de quem sente mas não sabe.......................................o que não significa que não sejam lindos................................................................................................................................................

Jefferson Reis disse...

Não sei o quê? Nadar?

Anônimo disse...

Adorei os textos,são um poucos misteriosos,mais gostei desse suspense.
Muito criativo com a ideia de "2 mil comentarios" rss (quase que pensei q era vdd).
Obrigado pela visita Jefferson,seu blogs está de parabéns.Beijos

http://myselfbb.blogspot.com

Luna A.H. disse...

Adorei esse testo...
Pequeno,prático e que prende a atenção de quem começa a ler...
Cheio de suspense e ao mesmo tempo um pouco dramático...

Realmente gostei muito...
Beijos e boa semana...
=*

Marcelo Soares disse...

Adoro finais fora do padrão, ele resolveu libertar-se dos problemas morrendo, achou que essa era a melhor saida, foi corajoso e destemido.

Parabéns pela ideia, achei excelente.

NeO R. disse...

Um texto de fuga. Às vezes é gostoso poder fugir, é preciso fugir. Pra fugir é necessario muita coragem, fugir não é pros covardes.

Eu fujo sempre, sempre me encanto comigo mesmo, me apaixono de novo e me traio novamente. Bebo, fico de ressaca. Jogo minhas próprias coisas pelas janelas todas da casa inteira. Jogo gasolina, ateio fogo. Contruo de novo, dizendo que eu nunca me apaixonarei novamente. Até que me olhe no espelho.. Até que meus olhos imbecis e idiotas apontem o caminho da perdição.. Até que a minha vida se destrua novamente.

Charlie Dalton disse...

Que trágico! Há quem se desespere assim. Ficar obcecado com os problemas pode matar.

Cristiano Rosa disse...

Isso me lembrou da história do menino que esperava o ônibus que nunca chegava, enquanto esperava ele pensava: quanto mais tempo eu espero, menos tempo tenho que esperar.
Esse aí não pode nem esperar nem nada(r)... *-* Gostei! Parabéns

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